4/13/2011


Não sei o que fazer. Não sei o que dizer. Não sei o que demonstrar.

Estou perdida.

No meio deste caminho desajeitado com pedregulhos bastante altos que se tem que passar por cima e pedras tão pequeninas que nem as vemos, eu perdi-me.
Depois de me ter perdido, caí, magoei-me e levantei-me.
Voltei a cair, esfolando o joelho e derramando gotas de sangue.
Ainda não me encontrei.
Não sei onde estou devido à escuridão que se abate sobre mim e ao negrume que se instala à minha volta.
Não posso entrar em pânico, tenho que arranjar uma saída deste jogo infernal, deste quebra-cabeças sem fim, deste labirinto apenas com becos sem saída.
Mas custa, MUITO.
Apesar das flores que me rodeavam naquele momento, o meu coração parecia pedra. Doía e pesava.
E ainda dói e pesa.
Vi a minha própria sombra a escorregar para aquele sítio terrível segundos antes de eu entrar lá para dentro. E ainda continuo aqui.

Ainda, ainda, ainda.

Um batimento de coração, corresponde a extensas horas de torturas, sem cura, porque, simplesmente, ainda não encontrei a sáida, ou um baú onde possa guradar tanto desespero e aflição, tanto medo e tristeza.

Sei que basta esperar, mas e se lá for a mesma coisa.


Vale a pena arriscar? Sim, vale.

Se é para sofrer menos, entro nisso.

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